Presidente de Uganda diz que África deve “salvar o mundo da homossexualidade”

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O presidente de Uganda, Yoweri Musevini, pediu aos líderes africanos para se unirem e intervirem na “promoção e publicidade da homossexualidade”. Segundo ele, se pessoas do sexo oposto pararem de se apreciar, a raça humana acabará.

A fala foi em uma conferência na cidade de Entebbe, antiga capital de Uganda, no último domingo (02). Musevini ainda afirma que a África deve salvar o mundo da homossexualidade e, em seu discurso, ele reforça dizendo que “famílias desfeitas criam homossexuais”. Para o ugandense, as relações homoafetivas são “anti-humanas” e “problemas psíquicos”.

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Foto: AFP

O líder de Uganda elogiou os parlamentares presentes, após aprovarem o projeto de lei “anti-gay”, consideradas as leis mais duras do mundo, com até pena de morte e prisão perpétua para pessoas que se identificarem como LGBTQIAP+.

Leia também: Parlamento de Uganda aprova lei que impõe pena de morte a homossexuais

A Organização das Nações Unidas (ONU) pede ao presidente de Uganda que não sancione lei contra a comunidade LGBTQIAP+. O alto comissário das nações unidas, Volker Turk, diz que a adoção da nova legislação é um passo “arrasador e perturbador”.

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