Na manhã desta segunda-feira (13), um adolescente de 17 anos cometeu um ato terrorista com uma bomba caseira, na cidade de Monte Mor (SP). O jovem também portava uma machadinha e tinha uma suástica (símbolo nazista) no braço.
A polícia informou que foram registradas duas explosões, ninguém se feriu e o adolescente foi detido pela ainda na parte da manhã. O caso aconteceu na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser e o jovem é ex-aluno da instituição. Ao todo, haviam 300 alunos de 12 a 15 anos no local no momento das explosões.
Para produzir a bomba caseira, o adolescente utilizou duas garrafas pet cheias de combustível e alguns pregos. Ele não chegou a entrar na escola, segundo o Secretário de Segurança de Monte Mor, Anderson Palmieri, o rapaz jogou a bomba na entrada da escola.
A rua foi fechada, as polícias militar e civil, assim como o Corpo de Bombeiros, foram acionadas. Além das bombas, a polícia também encontrou uma carta com o desenho da suástica e uma réplica de um fuzil.
“Havia tumulto. Algumas pessoas informaram que o indivíduo jogou bomba na escola e que funcionários estavam atrás dele. Iniciamos a diligência e três quarteirões daqui conseguimos abordar o indivíduo, ele não relutou e também não passou nenhuma informação”, afirma o Inspetor da Guarda Civil Municipal, Denival Santana.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que lamenta e repudia os atos praticados contra a instituição e, além disso, vai reforçar a segurança da escola. “A Diretoria de Ensino de Capivari e a unidade escolar estão à disposição das autoridades para auxiliar na investigação. A segurança da unidade será reforçada com o apoio da ronda escolar”, diz a nota.
Caso Aracruz
Em novembro de 2022, um atirador, que também tinha uma suástica no braço, invadiu uma escola em Aracruz, no Espírito Santo, e disparou contra alunos e funcionários, deixando um rastro de três mortos e diversas pessoas feridas.
Segundo a polícia, o carro utilizado pelo criminoso durante a ação estava com a placa parcialmente coberta, mas os números visíveis foram usados na identificação do endereço. Ele foi preso em sua casa, quatro horas após o crime.
