Fortalecimento de Lei de Cotas é uma das primeiras medidas da ministra Anielle Franco

O fortalecimento da Lei de Cotas e a ampliação da presença de jovens negros e pobres nas universidades públicas é uma das principais medidas tomadas na gestão da ministra Anielle Franco, à frente do Ministério da Igualdade Racial.

Anielle conhece bem a importância do acesso à universidade por meio de medidas afirmativas. A ministra é fruto do sistema de cotas. Anielle fez parte da primeira turma de cotistas negros da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 2004, onde cursou sua graduação em Letras.

Segundo a ministra, é preciso “recuperar o que foi destruído e fortalecer e ampliar o legado que vem sendo construído há tantas gerações”, disse Anielle em seu discurso de posse nesta semana.

“Trabalharemos nos próximos quatro anos para fortalecer a Lei de Cotas e ampliar a presença de jovens negros e pobres nas universidades públicas. Buscaremos aumentar a visibilidade e presença de servidores negros e negras em cargos de tomada de decisão da administração pública“, pontuou a ministra.

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Anielle também destacou como medida primordial em sua gestão, um trabalho voltado para a saúde da população negra e a garantia a vida dos jovens negros.

“Relançaremos junto a ministérios parceiros o plano juventude negra viva, que promoverá ações que visem a redução da letalidade contra a juventude negra brasileira e a ampliação de oportunidades para jovens de nosso país. Avançaremos em uma articulação interministerial pelo fortalecimento da política nacional de saúde integral da população negra“, declarou a ministra.

Os programas que propaguem direitos para comunidades quilombolas e ciganas também terão destaques na gestão da ministra “incidindo para a regularização fundiária, a infraestrutura, a inclusão produtiva e o desenvolvimento local com direitos e cidadania para estes povos”, explica.

“Será, também, a partir da maior estruturação e fortalecimento do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial que iremos realizar ações que busquem a equidade racial em diálogo com todos os municípios, estados e órgãos da união”, conclui Anielle Franco.