RecorDança lança novos conteúdos no acervo digital das danças de Pernambuco

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O RecorDança, acervo digital que há 19 anos é voltado para a produção de conhecimento, preservação e difusão da memória das danças pernambucanas, lança na sexta-feira (16) novos conteúdos em seu site. O coletivo realizará uma live às 11h no perfil do Instagram para o lançamento do material.

Pesquisadores, dançarinos, entusiastas e demais interessados poderão ter acesso a uma compilação de textos, artigos, vídeos, fotos, recortes, biografias, documentos, cartazes, folhetos, entre outros registros reunidos pela equipe de sete pesquisadoras do RecorDança. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente.

Dor de pierrot por Gardenia Coleto – Foto: Ju Brainer

As pesquisadoras vão contar um pouco sobre a continuidade da inserção dos registros históricos do acervo no site novo, com conteúdos que foram revisados ou atualizados. Esse material é referente ao projeto “Recordança 15 anos: recuperação e salvaguarda”, que recebeu incentivo do Funcultura.

Além disso, nesta nova fase de ampliação do acervo, será inaugurada a seção “Pesquisas Aliadas” que, segundo as pesquisadoras do coletivo, é um desejo de multiplicar as vozes que narram as histórias da dança de Pernambuco.

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Foram convidados artistas pesquisadores das quatro macrorregiões do Estado para contribuir com recortes específicos de narrativas das danças a partir de seus territórios, em textos e fotografias. São eles: Nortess Coletivo de Dança (Igarassu – Região Metropolitana do Recife), Peu do Maracatu (Goiana – Zona da Mata Norte), Interior Coletivo (Belo Jardim – Agreste) e Daiane Nonato (Triunfo – Sertão). 

Trajetória

O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos.

Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. Recentemente, o coletivo lançou a nova plataforma digital do acervo, que já pode ser acessada e está em constante processo de ampliação com a inserção de novos conteúdos. 

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