O suspeito de ter mandado assassinar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, foi solto na última sexta-feira (21). Rubens Villar Coelho, o Colômbia, pagou o equivalente a R$ 15 mil de fiança. A Justiça Federal do Amazonas já havia concedido liberdade a ele no dia 06 de outubro.
Colômbia terá que cumprir prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele também teve o passaporte confiscado pela Polícia Federal (PF). Mesmo após o Ministério Público Federal (MPF) recorrer a decisão, o juiz Fabiano Verli manteve a liberdade provisória do suspeito.
Em julho, Colômbia foi preso em flagrante por usar documentos falsos durante depoimento à polícia em Tabatinga (AM) sobre a participação nos homicídios. Além de Colômbia, também estão sob investigação Amarildo da Costa, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa, conhecido como “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. Os três estão presos, enquanto as investigações estão em andamento.
Relembre o caso de Bruno Pereira e Dom Phillips
Enquanto faziam uma expedição investigativa na Amazônia, Bruno e Dom desapareceram. Os dois foram vistos pela última vez na comunidade de São Rafael, no dia 5 de junho. Eles passaram pelo local em uma embarcação e seguiria dali para Atalaia do Norte. O percurso de 72 quilômetros deveria durar somente duas horas, porem eles não chegaram ao destino.
Os restos mortais deles foram encontrados 10 dias depois, em 15 de junho. As investigações apontaram que as vítimas foram mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados. Segundo laudo da Polícia Federal, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.
A polícia só conseguiu localizar os restos mortais de Dom e Bruno, quando Amarildo da Costa Oliveira confessou ter envolvimento nos assassinatos e indicar onde estavam os corpos.