O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, Usou as redes sociais no último domingo (6) para falar sobre o caso Moïse e fez uma associação entre o assassinato do congolês e as milícias que atuam em pontos estratégicos no Rio de Janeiro. O ministro associou o crime ao chamado “poder paralelo”.
“A ocupação irregular de áreas estratégicas por grupos de milícias está por trás da crise da segurança pública. O MPRJ e o MPF precisam avançar nessa área. O caso Moïse traça suas raízes no poder do Estado paralelo e na invisibilidade do controle armado”, escreveu o magistrado.
A fala do Ministro vem depois de a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques nas praias do Rio de Janeiro, pedir reintegração de posse do quiosque Biruta, último local que Moïse trabalhou. Segundo a Orla Rio, um policial militar, Alauir Mattos de Faria, é ocupante irregular do local e move uma ação contra ele desde julho de 2021. Ainda de acordo com a concessionária, o contrato do quiosque está em nome de Celso Carnaval, e a motivação da reintegração é, justamente, pela não celebração do acordo com o policial e sua irmã, Viviane, que são conhecidos como donos do local.
Moïse Moïse Kabagambe foi morto a pauladas no dia 24 de janeiro no quiosque Tropicália, vizinho ao Biruta, depois de cobrar uma dívida de R$ 200,00 pelos dias trabalhados. Segundo a perícia, Moïse foi amarrados e assassinado com pelo menos 30 pauladas
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