Três policiais são julgados por permanecerem passivos durante o assassinato de George Floyd

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Ativista com faixa com as fotografias dos policiais envolvidos na morte de George Floyd, em frente a um tribunal em Saint Paul, nos Estados Unidos, em 20 de janeiro de 2022 - AFP

Fonte: AFP

Três colegas do policial branco condenado a 22 anos de prisão por sufocar George Floyd serão julgados por não socorrer o afro-americano.

A Justiça Federal iniciou nesta quinta-feira(20) a seleção dos jurados que vão decidir sobre a culpa de Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, acusados de terem violado as leis americanas sobre “direitos cívicos”.

Especificamente, eles são acusados de não terem ajudado George Floyd quando ele estava morrendo pela pressão do joelho de seu colega Derek Chauvin, em 25 de maio de 2020 em Minneapolis, no norte dos Estados Unidos.

Naquele dia, os quatro policiais queriam prender o afro-americano de 46 anos, suspeito de ter comprado um maço de cigarros com uma nota falsa de 20 dólares.

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Para imobilizá-lo, o colocaram no chão, o algemaram e cada um tomou uma posição: Derek Chauvin, um policial branco experiente pressionou o joelho em seu pescoço (foi condenado a 22 anos e meio de prisão), Alexander Kueng, um recruta negro, ficou atrás dele, Thomas Lane, um homem branco, segurou suas pernas e Tou Thao, um asiático-americano com oito anos na força policial, manteve à distância os transeuntes horrorizados com os apelos e gemidos de George Floyd. Ficaram assim por quase dez minutos.

O julgamento dos três policiais começará em 13 de junho.

A cena, gravada e postada online, provocou manifestações em massa contra o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos e outros países.

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