Além disso, o programa também abre espaço para pessoas trans
A Intel e o ProgramaMaria lançaram, nesta segunda-feira (19), a iniciativa #MaisDiversidadeNaTecnologia, projeto que visa capacitar pessoas trans e travestis e mulheres negras em tecnologia. A iniciativa, que pretende ampliar o número de profissionais para atuarem no setor tecnológico, conta com palestras educativas e gratuitas sobre transição de carreira e painéis sobre afrofuturismo. A ação também oferece 400 bolsas de estudo para a edição deste ano do curso online EuProgrAmo.
Além da Intel e do PrograMaria, esse ano, a iniciativa #MaisDiversidadeNaTecnologia conta com o envolvimento da TransEmpregos. De acordo com as empresas idealizadoras da inciativa, até 2024, a demanda por profissionais em TI somará mais de 420 mil vagas e as empresas precisam desenvolver, atrair e reter talentos diversos no mercado de tecnologia. Maite Schneider, cofundadora da TransEmpregos, ressalta essa necessidade. “A diversidade é a maior igualdade que possuímos, mas alguns grupos marginalizados têm muita dificuldade de inclusão e capacitação devido às desigualdades gritantes que assolam o Brasil e o mundo”, lamenta.
As inscrições para o EuProgrAmo já estão abertas e, entre os dia 09 de junho e 07 de julho, será realizado o processo seletivo para a concessão das bolsas de estudo em tecnologia para pessoas trans e travestis e mulheres negras. O curso inclui introdução à programação front-end e aulas com os conceitos iniciais em HTML, CSS, JavaScript e lógicas de programação. Os alunos matriculados no curso também receberão suporte por meio de rodadas de mentorias com líderes da Intel para compartilharem suas experiências profissionais e diversas outras palestras serão realizadas ao longo do ano, segundo os organizadores da iniciativa.
Dados fornecidos pelo Ministério da Economia, em 2018, revelam que, até aquele ano, apenas 4% dos profissionais de tecnologia da informação eram negros. Em fevereiro, a Nubank também lançou um programa para engenheiros de software, exclusivo para pessoas negras, o “Nós Codamos”, depois de declarações questionáveis feitas pela co-fundadora da empresa sobre a contratação de pessoas negras para a área tecnológica.
As inscrições para o programa podem ser feitas no site da iniciativa, AQUI.
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