A rapper Nicki Minaj voltou a ser assunto nas redes sociais após agradecer em sua conta oficial do X (antigo Twitter) ao ex-presidente Donald Trump por declarações sobre a perseguição a cristãos na Nigéria. O gesto dividiu opiniões entre fãs e reacendeu o debate sobre a posição política da artista.
Na última sexta-feira (31), Trump afirmou, em publicação no Truth Social, que o cristianismo enfrenta uma “ameaça existencial” na Nigéria, responsabilizando “islamitas radicais” pelo que chamou de “banho de sangue em massa”. O ex-presidente declarou ainda que os Estados Unidos “não podem ficar parados diante de tais atrocidades” e prometeu “agir para proteger a população cristã em todo o mundo”.
Nicki respondeu à fala em seu perfil no X (antigo Twitter), dizendo ter se sentido “profundamente grata” pelas palavras.
“Vivemos em um país onde podemos adorar livremente a Deus. Nenhum grupo deveria ser perseguido por praticar sua fé. Não precisamos ter as mesmas crenças para respeitar uns aos outros”, escreveu.
A artista, que já mencionou diversas vezes sua fé cristã, agradeceu a Trump e à sua equipe “por tratarem o tema com seriedade” e pediu orações pelos cristãos perseguidos.
“Numerosos países estão sendo afetados por essa realidade terrível. É perigoso fingir que não vemos. Deus abençoe cada cristão perseguido”, completou.
O episódio ganhou destaque após o embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Mike Waltz, agradecer publicamente a Minaj por “usar sua plataforma para falar em defesa dos cristãos perseguidos na Nigéria”. Em nota, Waltz afirmou que “não se pode permitir que isso continue” e que “todo irmão e irmã em Cristo devem se unir e dizer: ‘Basta!’”.
Trump informou que solicitou ao Congresso americano uma investigação sobre a situação e designou parlamentares como Riley Moore (R-W.Va.) e Tom Cole (R-Okla.) para acompanhar o caso. O ex-presidente também afirmou que pretende classificar a Nigéria como “país de preocupação especial” (CPC), categoria prevista pela Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF).
Segundo a comissão, a designação é aplicada a nações que se envolvem ou toleram violações sistemáticas, contínuas e graves da liberdade religiosa, conforme definido pela Lei Internacional de Liberdade Religiosa de 1998.
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