Mãe cobra aluguel de filhas de 9 anos para ensinar responsabilidade financeira

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LaToya Whitfield com as filhas gêmeas, Grace e Autumn — Foto: Reprodução

Uma moradora de Atlanta, nos Estados Unidos, está chamando atenção nas redes sociais após implementar um sistema doméstico inusitado para ensinar responsabilidade financeira às filhas gêmeas de 9 anos. LaToya Whitfield, de 38 anos, instituiu o pagamento semanal de “aluguel” e contas básicas como forma de ensinar as meninas a lidarem com dinheiro e organização pessoal desde cedo.

As filhas, Grace e Autumn, recebem todas as sextas-feiras um contracheque fictício, com base em tarefas e comportamento, e são obrigadas a pagar despesas simbólicas: US$ 80 de aluguel, US$ 10 de energia e US$ 5 de internet e gás. Em caso de inadimplência, a punição é ser “despejada” para a sala de estar, uma representação lúdica da falta de moradia.

LaToya Whitfield com as filhas gêmeas, Grace e Autumn – Foto: Reprodução

Além disso, o sistema prevê multas por bagunça no quarto ou no banheiro, enquanto boas notas na escola e atitudes responsáveis garantem bônus. LaToya compartilha a rotina com as filhas nas redes sociais e afirma que a proposta tem como objetivo preparar as meninas para o mundo real, de forma leve e educativa.

A ideia surgiu após as filhas pedirem jantares em um restaurante japonês duas vezes na mesma semana. “Disse que não tinha mais dinheiro e elas responderam: ‘Mas você não acabou de receber?’”, contou LaToya ao jornal The Mirror. A partir daí, decidiu desenvolver um contrato no Canva e iniciar o projeto educativo dentro de casa.

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Segundo a mãe, que trabalha como recrutadora de recursos humanos, as filhas já aprendem a cozinhar, cuidar da casa, acompanhar as próprias notas e administrar os pagamentos simbólicos. Ela acredita que essas lições práticas terão impacto duradouro na formação das duas.

Não quero que seja difícil para elas. Só quero plantar a semente de todas essas lições agora, para que colham no futuro”, disse.

Apesar dos elogios nas redes, o método também gerou críticas, com usuários questionando o impacto psicológico da simulação de despejo e a exposição das crianças online. LaToya, no entanto, afirma que tudo é feito com amor, limites e acompanhamento, e que as meninas têm respondido bem às responsabilidades.

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