Após três meses de suspensão, auxílio emergencial volta a ser pago em abril

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O auxílio emergencial foi reduzido em todas as suas categorias – Foto: Reprodução

O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (22), o novo calendário para o pagamento do Auxílio Emergencial que esteve suspenso nos últimos três meses. As novas parcelas do auxílio emergencial começam a ser pagas na segunda quinzena de abril. Contudo, o valor foi reduzido pela metade assim como o perfil  que têm acesso. Nesse novo formato, as parcelas irão variar de 150 a 375  reais. Sendo R$ 150 para pessoas sozinhas, R$ 250 para famílias e R$ 375 para lares chefiados por mulheres. A expectativa do Ministério da Cidadania é que 46,6 milhões de famílias tenham acesso ao auxílio. 

Após a pandemia completar um ano, a situação dos trabalhadores permanece a base de incertezas e vulnerabilidades, ao alcançar a taxa de 13,9% de desemprego, atingindo principalmente mulheres e negros, segundo levantamento do Institto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Redução nos valores

A medida veio em 2020, em socorro aos trabalhadores, desempregados e mães solos, ainda no início da pandemia, sendo, inicialmente, 5 parcelas de R$ 600 e para lares chefiados por mulheres, o valor foi de R$ 1200. Contudo, no mesmo ano, com a prorrogação, a assistência passou a ser mais 4 parcelas de R$ 300, totalizando 9 parcelas. No entanto, o pagamento foi interrompido em dezembro de 2020.

Alguns estados e municípios assumiram a responsabilidade e continuaram fornecendo o auxílio, mas isso não foi uma realidade em todo o país que, nesse período sem assistência, caminhou com passos mais acelerados em direção à extrema pobreza e à miséria. 

Cesta básica

Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço médio das cestas básicas em Salvador, por exemplo, é de R$ 488,94 reais. A cidade de São Paulo segue com a cesta básica mais cara do Brasil, no valor médio de R$ 664,15 reais. Esses preços não dialogam com os valores do novo auxílio emergencial, que segue em discussão principalmente entre os movimentos sociais que cobram um valor condizente com a realidade econômica do Brasil.

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