Um funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) havia denunciado desvios ilegais em aposentadorias e pensões em 2020, cinco anos atrás. O servidor apresentou as irregularidades à polícia do Distrito Federal, na época. A informação foi revelada em primeira mão pelo Jornal Nacional da TV Globo.
O servidor deu as informações em anonimato para o programa da TV Globo e revelou ter sofrido ameaças de morte após ter identificado as irregularidades em tais processos. Após as ameaças ele procurou a Polícia Federal (PF) em setembro de 2020.
De acordo com o servidor houve um aumento anormal de filiados da Conafer em relação as outras associações. Após a denúncia a PF abriu investigação que foi encerrada em 2024 sem nenhuma indiciamento.
Estima-se 4,1 milhões de possíveis vítimas de descontos irregulares. Cerca de 473,9 mil segurados já contestaram descontos indevidos,.
Sete de nove convênios suspeitos foram assinados na gestão Bolsonaro
Sete dos nove convênios envolvidos na investigação de suspeita de corrupção do INSS foram assinados na gestão Bolsonaro, segundo apuração do jornalista Fernando Molica, do site Correia da Manhã. A ação articulada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF) expôs um esquema irregular relacionado ao sistema previdenciário, com perdas estimadas em mais de R$ 6,3 bilhões no período de 2019 a 2024.
O jornalista também apurou que dois contratos foram feitos na gestão de Lula. O levantamento realizado pelo Correio Bastidores levou em conta as 11 entidades que, segundo a Polícia Federal, são campeãs nas fraudes contra segurados.
Leia mais notícias por aqui: Expansão da agropecuária em áreas privadas é o principal vetor de desmatamento da Mata Atlântica, diz pesquisa
