Nesta quinta-feira (01), Dia Internacional dos Trabalhadores, serão feitas diversas manifestações pelo Brasil em defesa de melhores condições de trabalho e renda, e reinvidicando o fim da escala 6 x 1, que prevê seis dias consecutivos de trabalho e apenas um de descanso. Atos em São Paulo, Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG) acontecem já pela manhã, enquanto outros no Rio de Janeiro, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR), começam a tarde.
A mobilização acontece após o intenso debate sobre o assunto, promovido a partir da iniciativa do do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado por Rick Azevedo, de levar a pauta ao Congresso, junto da deputada federal Erika Hilton.

Saiba os lugares e horas de algumas das manifestações:
- Em São Paulo haverão pelo menos três atos: na Avenida Paulista, com concentração às 10h; a partir das 11h na Praça Campo de Bagatelle e na Praça Oswaldo Aranha, às 9h
- Em Salvador o ato acontece às 10h, na região do Uruguai
- Em Belo Horizonte o encontro será às 9h na Praça Sete de Setembro.
- O maior ato do Rio de Janeiro acontece na Cinelândia, a partir das 14h
- Em Fortaleza (CE) o encontro será na Praça Portugal, às 15h.
- No Pará, em Belém, o ato acontece logo cedo, às 8h30, na Praça do Operário
- O ato em Curitiba (PR) será na Praça Eufrásio Correia, a partir das 14h.
- Em Vitória (ES), as manifestações acontecem na Praça Costa Pereira, a partir das 8h
- Em Recife (PE), o ato começa às 10h na Praça do Derby
Junto da campanha contra a escala 6×1, há também reinvidicações por melhores salários, melhores condições de trabalho e combate à precarização. Essas são as mesmas reinvindicações que mobilizaram o avanço da (PEC) 8/2025, que atualmente tramita no Congresso e já conta com a assinatura de quase 3 milhões de pessoas em uma petição pública.
Uma última pesquisa, realizada pela Nexus no mês de março, revelou que 5% dos brasileiros querem a redução da jornada de 44 horas semanais de trabalho, que está prevista na jornada 6×1, o que mostra a adesão da população contra o regime. Os mais jovens são os que mais apoiam: cerca de 76% dos apoiadores tem de 16 a 24 anos.
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