Nesta segunda-feira (09), a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, teceu elogios à situação dos Direitos Humanos nos Estados Unidos (EUA) na gestão do presidente Donald Trump. Durante a sabatina realizada no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os EUA. Ao receber a palavra, a embaixadora parabenizou o governo norte-americano pelos esforços para lidar com recomendações feitas em sabatinas anteriores. De acordo com ela, os avanços foram nas “implementações domésticas de tratados internacionais, a promoção de direitos civis e a luta contra discriminação racial”.
No evento, o Itamaraty evitou qualquer tipo de crítica à Casa Branca, poupando o aliado internacional. Durante a intervenção da embaixadora brasileira, não houve menção ao caso envolvendo o assassinato de George Floyd, em maio deste ano.
Brasil na Contramão
Diferente de outros países, o Brasil foi um dos poucos que pouparam a gestão Donald Trump quando se fala nas questões raciais. Outros países aproveitaram a reunião desta segunda-feira para ressaltar a violência policial nos Estados Unidos e o racismo. Canadá, Chile, Colômbia, Suíça, China, Sudão, Palestina, Sri Lanka, África do Sul e dezenas de outros países. “Estamos preocupados com a violência policial e o racismo”, disse a Turquia.
O governo brasileiro é um dos poucos democráticos que ainda não reconheceram a vitória de Joe Biden nas eleições norte- americanas.