Após dois anos do fim da pandemia da Covid-19 e no segundo ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil pode voltar a figurar fora do Mapa da Fome. A análise foi feita por um representante da Food and Agriculture Organization – FAO (Organização da comida e agricultura), da Organização das Nações Unidas.
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O Mapa da Fome é um relatório produzido anualmente e conjuntamente por agências da ONU como FAO, FIDA, UNICEF, PMA e OMS. “Para que um país saia da fome tem que ter uma subalimentação, ou seja um nível de fome, igual ou inferior a 2,5%. O Brasil, no período 2021-2023, apresenta um valor de 3,9% de média móvel. Nós trabalhamos com média móvel de três anos. Com 3,9% estamos muito próximos de 2,5%, o valor para que o país saia do mapa da fome”, disse o representante da FAO, Jorge Meza.
De acordo com a FAO, a insegurança alimentar severa é quando a pessoa está de fato sem acesso a alimentos, e passa um dia inteiro ou mais sem comer. Representa a fome concreta que, se mantida regularmente, leva a prejuízos graves à saúde física e mental, sobretudo na primeira infância, no desenvolvimento e na formação cognitiva.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebra o avanço na pauta contra a fome.
“Os dados das Nações Unidas indicam que estamos no caminho certo. Em apenas um ano de governo, reduzimos a insegurança alimentar severa em 85%. Tiramos 14,7 milhões de brasileiros e brasileiras dessa condição”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome dois anos após ter voltado a fazer parte da lista. Atualmente o país ocupa o 94º lugar entre os 111 países que aparecem nos dados da ONU com a fome como um grave problema.
Segundo um estudo do Instituto Fome Zero, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no Brasil teve uma queda de 13 milhões no 4º trimestre de 2023, com relação ao 1º trimestre de 2022.
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