Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris nesta sexta-feira (26) o bailarino francês Guillaume Diop se destacou. O primeiro bailarino negro da Ópera de Paris assumiu o posto no último ano, e fez uma apresentação solo na cerimônia em uma plataforma no topo de um prédio, próximo ao Rio Sena.
O bailarino Guillaume Diop, que entrou para o corpo de baile em 2018, e foi o primeiro a ser nomeado em 300 anos de existência da Ópera de Paris. Ele foi nomeado “Danseur Étoile”, considerado o bailarino principal, em março de 2023, após uma apresentação de Giselle em Seul, na Coreia.
Ele também é um dos cinco autores do manifesto “Da Questão Racial à Ópera”, de 2020. Na época, o manifesto coincidiu com o movimento Black Lives Matter.
O bailarino não foi o único artista negro a se destacar na cerimônia. A cantora francesa Aya Nakamura também se apresentou na abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com uma roupa toda dourada, a artista que é a cantora de língua francesa mais ouvida do Spotify em 2023, performou às margens do Rio Sena.
A cantora é natural do Mali, país na África Ocidental, que foi colonizado pela França, e possui nacionalidade francesa, já que vive no país desde criança. Ela foi alvo de ataques racistas ao ser cotada para se apresentar na cerimônia, em março deste ano.
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