Mais um jovem de 15 anos é morto após intervenção da PM, na Zona Sul da Capital Paulista
Na noite da última segunda feira (15), no mínimo cinco ônibus foram queimados em protesto contra a morte de Guilherme Silva Guedes, um adolescente de 15 anos, no bairro da Vila Clara, na Zona Sul de São Paulo, depois de uma ação da Polícia Militar, no final de semana. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, “o caso envolvendo o adolescente, de 15 anos, foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigações. A Polícia Militar também acompanha a apuração. Se for comprovada participação policial, as medidas cabíveis serão adotadas”, afirmou a nota.
Ação Truculenta e Tratamento Diferenciado
Um vídeo, publicado pelo site Ponte Jornalismo, mostra o momento de mais uma intervenção da Polícia Militar de São Paulo, na avenida Fulfaro, também na zona sul.
Já em outros pontos da cidade, como na região de Alphaville, o empresário Ivan Storel, acusado de violência policial, xingou e ameaçou o agente da policia militar. Além das ofensas, Storel sugeriu que o policial agiria de forma diferente na periferia e bairro nobre
Reflexos
De acordo com a Prefeitura de Diadema, na Grande SP, o protesto extrapolou os limites da cidade de São Paulo e houve confronto entre manifestantes e agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na cidade vizinha. No confronto, A Guarda Civil Municipal usou bombas de gás para dispersar a aglomeração e pelo menos um guarda civil foi ferido na mão por pedras atiradas contra as viaturas policiais, de acordo com o boletim da prefeitura de Diadema.
Entenda o caso
Segundo familiares da vítima, Guilherme Silva teria sido confundido e morto por um policial militar que fazia “bico” como vigilante em um galpão da região, na madrugada do último domingo (14). De acordo com o portal R7, a família afirma ter encontrado o crachá de um policial no local onde Guilherme teria desaparecido.
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