Mais de 300 milhões de menores sofrem abuso online ao ano, revela pesquisa

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Mais de 300 milhões de menores são vítimas de exploração e abuso sexual na internet por ano, revela o estudo global inédito, realizado por pesquisadores do Instituto Global para Segurança Infantil Childlight, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, nesta segunda-feira (27).

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Conforme revelam os dados, 1 em cada 8 menores foram vítimas dos crimes, um equivalente a 12,5%. O relatório aponta que houve um percentual semelhante em casos de solicitação, a exemplo de conversas sexuais indesejadas que podem incluir sexting, perguntas sexuais e pedidos de atos sexuais por parte de adultos ou de outros jovens.

O material sobre abusos contra menores é tão grande que as polícias e as organizações recebem arquivos a cada segundo“, declarou Paul Stanfield, diretor-executivo da Childlight. “Trata-se de uma pandemia sanitária mundial, que se manteve secreta por muito tempo. Ela está crescendo e requer uma resposta global”, ressaltou.

1 em cada 8 menores foram vítimas dos crimes, segundo estudo Foto: Agência Brasil

A pesquisa revela que o problema tem alcance mundial, mas a pesquisa sugere que o Estados Unidos apresenta a maior taxa de risco, onde um a cada nove homens admitem ter cometido em algum momento delito na internet contra menores.

O material sobre abusos contra menores é tão predominante que a cada segundo são denunciados arquivos à polícia e a organizações”, declarou o diretor-executivo da Childlight Paul Stanfield. Trata-se de uma pandemia sanitária mundial, que se manteve em segredo por tempo demais. Ocorre em todos os países, está crescendo exponencialmente, e requer uma resposta global“, ressaltou.

No mês passado, a polícia do Reino Unido chamou atenção para os grupos de criminosos na África Ocidental e no Sudeste da Ásia que atuam nos esquemas de extorsão sexual contra menores. Os casos variam, da extorsão sexual, onde os criminosos exigem dinheiro das vítimas para não publicar imagens íntimas, ao abuso da inteligência artificial para criar os chamados vídeos e imagens deepfake.

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