A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga o acidente envolvendo o Porsche dirigido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, e pediu a prisão preventiva dele. A batida aconteceu na madrugada do último dia 31, em uma via da zona leste da cidade, e causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 52 anos.
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“O 30° Distrito Policial (Tatuapé) concluiu as investigações do caso e relatou o Inquérito Policial à Justiça, na quarta-feira (24), com o pedido de prisão preventiva do autor”, afirmou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em nota enviada ao Notícia Preta. Tanto a polícia quanto o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) informaram que o caso corre em segredo de justiça e não disse quais crimes foram imputados a ele.
A prisão foi solicitada após a Polícia Militar (PM) ter entregue as imagens das câmeras corporais do policiais militares que atenderam a ocorrência para a investigação.
Na última terça-feira (23), foi divulgado o laudo da perícia que demonstra que o motorista do Porsche estava a 156 km/h momentos antes da colisão. Além do motorista de aplicativo que acabou morrendo, o estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava na Porsche, também acabou ferido.
No dia do acidente, os policiais militares pararam os dois, pegaram os dados do empresário, mas foram convencidos pela mãe do empresário de que ela levaria o filho sozinha ao hospital, e liberaram o condutor sem o teste do bafômetro. O investigado só se entregou quase 40 horas depois do acidente.
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