Uma pesquisa com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a taxa média de desemprego no Brasil caiu para 7,8% em 2023, o menor patamar desde 2014.
Além disso, a economia brasileira gerou 1,48 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado mostra uma desaceleração do número de desempregados do país, já que o número de brasileiros no trabalho informal se manteve estável, com quase 40 milhões de trabalhadores na informalidade.
O governo informou também que houve um aumento no salário médio de admissão, passando de R$2.026,33 para 2.032,85. Em recentes dados divulgados estima-se que houve um aumento de pelo menos 5% nesse tipo de relação trabalhista.
No ano passado, quando o governo divulgou os dados de agosto, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, havia projetado que 2 milhões de empregos seriam criados em 2023. Apesar da projeção, o número não chegou nem a 1,5 milhão de postos de trabalho criados.
Na época, o ministro afirmou que o resultado de 2023 era razoável, apesar do nível da taxa básica de juros na economia, a taxa Selic.
“Relutei muito ano passado em projetar quanto que seria o número de empregos e, do jeito que vinha, os juros e tal, temia que que a gente não chegasse no patamar que chegamos. acabamos falando na ordem de 2 milhões um pouco para mostrar: ‘vamos vender boas notícias para estimular o conjunto da população, o empresariado enfim'”, declarou.
Apesar da melhora nos números, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) não são comparáveis com os divulgados pelo IBGE, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
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Na pesquisa feita pelo Caged, são coletadas pelo setor privado, já os dados do PNAD são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrange os informais.