Fluxo de pessoas na região da Cracolândia em São Paulo aumenta 42% no segundo semestre

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A Prefeitura Municipal de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (11), que o fluxo de pessoas na Cracolândia teve um aumento de 42% no segundo semestre, em relação ao início do ano. Entre o mês de janeiro a junho, a média diária da movimentação de pessoas foi de 370, e passou para 527, de julho a dezembro.     

Esse número tem aumentado cada vez mais, mostrando que, infelizmente, nós estamos diante de um problema muito grave de saúde pública”, disse Querino Cordeiro, Diretor do Centro de Atendimentos, em entrevista ao g1.

Dependentes químicos em rua próxima à estação da Luz, no Centro de SP – Foto: Reprodução/TV GLOBO

De acordo com um monitoramento realizado pela Gestão Municipal, os usuários de drogas ocupam atualmente 12 ruas da região central da cidade. Os dados deste levantamento foram obtidos por meio da Secretaria de Segurança Urbana, com o auxílio de drones de alta qualidade. Com os equipamentos utilizados foi possível mapear a região da Luz duas vezes ao dia.

A partir das imagens capturadas é possível realizar uma fórmula de cálculo para evidenciar um número preciso de pessoas nas multidões. Além disso, os resultados destas monitorizações são publicados no “painel específico” de fiscalização da região da luz, no site da prefeitura.

A zona itinerante apelidada de Cracolândia, no Centro de São Paulo, concentra diariamente números expressivos de pessoas vagando e residindo pelas regiões. Em determinados momentos, podem ser algumas dezenas, em outros, centenas, que chegam a ocupar dois ou três quarteirões inteiros. Aliás, o fluxo, como é chamada a maior concentração de usuários, já mudou incontáveis vezes de lugar e segue crescendo ao longo dos anos.

Com base nos dados da gestão do atual governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, foram encontradas 143 Cracolândias espalhadas pelo estado. Conforme consta no Plano Plurianual 2024-2027 encaminhado para a Alesp (Assembleia Legislativa), em agosto, na qual tem como fonte a Secretaria da Segurança Pública.

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Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

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