No ano de 2023, houve aumento de 17,5% nos possíveis casos de dengue no Brasil de acordo com dados do Ministério da Saúde. Segundo os dados, a doença passou de 1,3 milhão para 1,6 milhão comparada ao mesmo período do ano passado. Os estados com maior incidência são Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Goiás.
Segundo a organização, um dos fatores que contribuem para a propagação da doença é a variação climática, caracterizada pela combinação entre calor e chuva. As altas temperaturas e os períodos chuvosos podem fazer com que os lugares favoráveis para o desenvolvimento do mosquito aumentem. “A maior parte dos criadouros estão nos domicílios e são as caixas d’água, vasos de plantas e garrafas”, disse o ministério em nota.
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O crescimento nos casos da dengue também pode estar aliado ao número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus. No ano passado, foram confirmadas 999 mortes, em 2023 há o registro de 1.053 óbitos.
Os casos de chikungunya diminuíram 42,2%, os estados com maior incidência da doença são Minas Gerais, Tocantins e Espírito Santo; até o momento, 100 mortes foram confirmadas. Já os casos de zika aumentaram 289% comparado ao ano passado; ainda não existe nenhum registro de óbito.
Os sintomas das três doenças, que podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, podem ser semelhantes e incluem febre, dores no corpo e na articulação. Ainda em nota, o ministério ressaltou a importância de buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas. “Cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados neste ano para manejo clínico clínico, vigilância e controle de arboviroses”, apontou.
