Colapso em mina provoca afundamento de solo e estado de alerta em Maceió

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A Defesa Civil Municipal de Maceió divulgou informações sobre o iminente colapso em minas da Braskem, no bairro de Mutange, às margens da Lagoa Mundaú, após constantes tremores. 

Foram registrados cinco fenômenos de vibrações bruscas da superfície da Terra no mês de novembro, ocasionando o surgimento de crateras na região, provocadas por afundamento do solo.

Mutange foi um dos bairros de Maceió desocupados por causa do afundamento do solo causado pela mineração / Foto: Reprodução/TV Gazeta

Após a determinação da Justiça para a desocupação de 23 imóveis mais próximos do Mutange, várias famílias que ainda vivem na região afetada pela mineração deixaram suas casas. Além disso, o Hospital Sanatório, no Pinheiro, foi evacuado devido ao perigo de afundamento de terra, por ser localizado em encosta e pode ser afetado.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Maceió, todas as providências emergenciais foram tomadas para abrigar as famílias das áreas de risco. As ações visam salvar as vidas dos moradores da região e garantir a segurança dos atingidos.

Com base nos dados adquiridos ao longo dos últimos cinco anos pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, mais de 200 mil pessoas foram afetadas diretamente, além dos milhares afetados indiretamente, sem direito a indenizações e sem participação nos termos do acordo de compensação financeira.

Histórico

Em outubro deste ano, o juiz da 16ª Vara Cível de Maceió, José Cavalcanti Manso Neto, condenou a Braskem a indenizar o Estado de Alagoas por danos causados pela petroquímica em Maceió. Segundo Neto, as atividades da mineração de sal-gema provocaram afundamento do solo, tremores e rachaduras em grande parte da capital alagoana.

A reportagem do Notícia Preta entrou em contato com a mineradora, mas até o fechamento desta matéria, não havia obtido retorno.

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Aline Rocha

Aline Rocha

Aline Rocha é Graduada em Licenciatura em Linguagens e Códigos- Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduada em Linguagens, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí. É integrante do grupo de pesquisas: GEPEFop LAPESB- Laboratório de pesquisa Pierre Bourdieu: Análise sobre a prática pedagógica.Atuou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), na qual ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ano e 9º ano, tanto na modalidade regular como na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre 2018 a 2020. Atuou como bolsista Capes no Programa Residência Pedagógica, em que ministrou aulas de Língua Portuguesa nas turmas do 9º ano, 1º ano e 3º ano do Ensino Médio, entre 2020 a 2022. Atuou como monitora voluntária na disciplina de Linguística Textual, na turma 2018, do curso de Linguagens e Códigos-Língua portuguesa, na Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é Professora da Educação Básica e pesquisadora Antirracista.

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