Há pelo menos 3 meses, cidades baianas são atingidas por incêndios florestais. Nesta terça-feira (31), aproximadamente 10 municípios são afetados pelo fogo. Aproximadamente 300 bombeiros e 50 viaturas do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) permanecem atuando no combate e monitoramento aos incêndios, com a Operação Florestal apoiando.
No oeste do estado, a situação está em estado crítico. Em Santa Rita de Cassia, na localidade conhecida como “Ilha”, no fim da tarde de domingo (29), o fogo rapidamente se alastrou e até moradores ajudam no combate ao incêndio, com baldes de água do rio.
Além do Corpo de Bombeiros e das aeronaves cedidas pelo Programa Bahia Sem Fogo, do governo do estado, também atuam nos incêndios brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de voluntários de municípios próximos.
Ainda não se sabe a extensão da destruição. Os municípios afetados são: Angical; Baianópolis; Barreiras; Buritirama; Catolândia; Cotegipe; Luís Eduardo Magalhães; Riachão Das Neves; São Desidério.
No final de outubro um incêndio foi registrado em uma reserva indígena do povo Pataxó em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Segundo o corpo de bombeiro, o motivo ainda é desconhecido, e foi difícil conter as chamas.
Para o g1, o vice cacique falou que todos os anos acontecem queimadas na região. Segundo ele, a ação recente foi provocada pela ação humana, mas não procurou uma delegacia de polícia para registrar a queixa do suposto incêndio criminoso.
Ele relatou que no local onde as chamas foram registradas, há uma grande variedade de animais, como aves, cutia, cobras, gaviões, pacas e outras espécies. Não há informações se algum animal foi atingido. Moradores fizeram registros, onde é possível ver que o fogo chegou perto de casas, mas os imóveis não foram atingidos, segundo o vice cacique, e ninguém se feriu.
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