Um medicamento a base de Artemísia, planta utilizada para o tratamento da malária, foi apresentado em Madagascar, na África, como possível cura para o coronavírus. Segundo estudo feito por argelinos, o medicamento foi testado contra o SRA-COV-2 e provou ser, nesse caso, mais eficaz do que a hidroxicloroquina. As investigações estão sendo feitas pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, para constatar se o medicamento “Covid Organics” pode ser usado para cura ou prevenção da Covid-19. O resultado da análise tem previsão para o final de maio.
Mesmo sem provas concretas sobre a eficácia do Covid Organics, países como Tanzânia, Congo-Brazzaville, Guiné-Bissau, Togo e o Chade solicitaram o medicamento. Segundo a OMS o medicamento ainda precisa de confirmação científica.
Contraponto
Em entrevista ao portal DW, Michel Yao, do Gabinete Regional Africano da OMS, diz que medicamentos como esse devem ser utilizados com cuidado. “Não sabemos até que ponto estes medicamentos tradicionais, para os quais existem recomendações de países ou autoridades, são realmente eficazes e se são seguros para a saúde humana”, explica.
Depois de dois meses de pandemia, no último domingo, Madagáscar registrou a sua primeira morte, pelo novo coronavírus. A vítima foi um homem de 57 anos, que era hipertenso e diabético. O país tem 304 casos confirmados e 114 pessoas curadas até o momento.
Mais uma esperança na luta contra esse vírus maldito.