Nudes: 27% dos brasileiros já fizeram envio de foto íntima, diz pesquisa

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Uma pesquisa encomendada pela empresa de cibersegurança Kaspersky e realizada pela Censuswide, aponta que 27% dos brasileiros com mais de 16 anos já compartilharam nudes com quem namoram ou conversam pela internet. A pesquisa foi realizada em 12 países: Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Peru, Estados Unidos, Espanha e Brasil.

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Essa prática é comum principalmente entre jovens na faixa de 16 a 34 anos, abrangendo 52% dos entrevistados na pesquisa. Além disso, 22% dos entrevistados também compartilharam que mantém em seus dispositivos, alguma foto íntima de si próprios.

Segundo a pesquisa, a prática é comum principalmente entre jovens na faixa de 16 a 34 anos /Foto: Pexels

A exposição coloca muita gente em risco: 53% dos brasileiros conhecem alguém que já passou por pornografia de vingança, principalmente por pessoas com mais de 35 anos; 15% dos brasileiros neste grupo dizem ter sido vítimas desse tipo de abuso e 11%, no grupo de 16 a 34 anos.

A culpa não é da vítima

A pesquisa mostra que é preciso enfatizar que se alguém compartilhar a imagem íntima sem o consentimento do outro, a culpa não é da vítima. Metade dos entrevistados acham que ao compartilhar uma imagem íntima de si mesmo, acaba sendo o responsável, caso caia em mãos erradas. Esse pensamento contribui para o isolamento das vítimas e dificulta a busca por ajuda e apoio.

A culpa deve recair exclusivamente sobre aqueles que abusam e exploram as imagens, já que é crime e pode dar até cinco anos de prisão. Além disso pode também levar ao pagamento de indenização por danos morais e materiais.

Proteja-se:

  • Nunca fotografe o seu rosto em fotos que mostrem partes íntimas;
  • Evite expor detalhes, sinais ou tatuagens que possam te indentificar;
  • Não fotografe o seu rosto no mesmo local onde fotografou as partes íntimas, para evitar o cruzamento de imagens;
  • Use serviços de mensagens: escolha serviços de mensagens com criptografia de ponta a ponta;
  • Denuncie abusos: se você acredita que é vítima de abuso de imagem íntima, guarde as evidências e denuncie à polícia e às respectivas plataformas;
  • Verifique as permissões: revise regularmente as configurações de permissão em seus aplicativos para controlar o compartilhamento de dados.

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