Cerca de 1,6 milhão de pessoas são atingidas por fortes chuvas na África Oriental

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A Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou que cerca de 473 pessoas morreram, 410.350 foram obrigadas a abandonar suas casas e 1,6 milhões foram afetadas pelas chuvas e inundações em vários países da África Oriental. Os números são de um estudo publicado pelo Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha).

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Os países mais atingidos pelas chuvas, que normalmente ocorrem entre março e maio, são: Quênia, Tanzânia, Somália, Etiópia, Uganda e Burundi. As tempestades provocaram danos nas fontes de água e em outras instalações, o que agravou a propagação de doenças como a cólera e o sarampo.

 Escola na província de Bujumbura, Burundi, completamente inundada pelas cheias /Foto: IOM 2021/Triffin Ntore

No último domingo (19), a Autoridade Meteorológica da Tanzânia avisou que o ciclone Ialy, no Oceano Índico, poderia trazer ventos fortes, tempestades e chuvas torrenciais esta semana.

“Aproximadamente 58 mil pessoas fugiram das suas casas na Etiópia, onde as residências, infraestruturas públicas e as terras agrícolas estão significativamente danificadas, limitando ainda mais o acesso das pessoas aos serviços, especialmente em zonas já afetadas por conflitos, secas prolongadas ou pelo surto de cólera”, diz o relatório da OCHA.

No início do mês de maio, cerca de 40 mil famílias no Quênia foram deslocadas de suas casas por conta das inundações, afirmou o presidente do país, William Samoei Rut. O número de mortos no país superou o das enchentes provocadas pelo fenômeno climático El Nino no final do ano passado.

Historicamente o El Niño costuma tornar regiões do continente africano mais vulneráveis. As chuvas generalizadas atingem todo o país, e nações vizinhas. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) declarou que as chuvas também causaram deslizamentos de terra e danificaram estradas, pontes e barragens.

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