Nesta quinta-feira (04), a cantora Valesca Popozuda se posicionou no X (antigo Twitter), criticando brasileiros que valorizam o lançamento de um álbum de funk brasileiro da cantora colombiana Karol G, mas que segundo ela, não valorizam os artistas nacionais, especialmente os nomes que se dedicam ao funk.
“Karol G irá lançar um EP de funk e vocês estão indo à loucura, deveriam ir à loucura quando Eu, Tati (Quebra Barraco), Mc Carol e outras funkeiras ativas na cena lançamos algo!! Total respeito pelo trabalho da moça, o lance é com vocês, vocês enfeitam muito os gringos e desfazem dos artistas locais”, começou Valesca.
Logo em seguida, a funkeira recebeu apoio da cantora Pocah, que também se pronunciou sobre os brasileiros darem mais valor aos artistas de fora. “Amo a Karol G, há anos cito que acompanho ela, e eu entendi que a Valesca não está criticando a artista e sim vocês que não olham pro BR e tão cagando pros artistas daqui. Eu acho que tá muito fácil de entender mas querem se fazer de maluco. Entao fim de papo e muita fé“, escreveu Pocah, também no X (antigo Twitter).
Em setembro de 2023, Karol G já deu sinais de sua aproximação com o funk brasileiro ao apresentar sua versão de ‘Tá OK‘, parceria com Dennis DJ e Kevin O Chris e Maluma, no Video Music Awards (VMAs), premiação da MTV.
Em outra publicação, Popozuda reforçou que sua crítica não foi direcionada à artista colombiana, mas sim a reação do público com a novidade. Ela afirma que o problema não é sobre Karol G gravar funk.
“Só pontuando não é nada contra ela gravar funk! Inclusive se ela quiser me chamar eu tô dentro! É sobre o público vibrar pelo lançamento, sendo que aqui no Brasil uma galera trabalha lançando funk e ninguém divulga! É sobre o público e não a artista”, escreveu ela também no X.
A artista ainda ressaltou lançamentos de Lexa e Pocah. “Lexa e a Pocah lançaram recentemente trabalhos incríveis e ninguém nem sabe…”, lembrou. Vale lembrar que, de acordo com o Spotify Brasil o consumo de música nacional no país, em 2023, cresceu 44% no período em relação a 2022, mas o ritmo mais consumido é o sertanejo.
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