“Tudo o que conquistei é resultado de uma luta coletiva”, diz a multiartista Alitta

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A multiartista Alitta, mulher trans e preta, nascida na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, utiliza o teatro, o funk e a cultura Ballroom para confrontar estruturas racistas e transfóbicas, transformando seus palcos em espaços de luta e reflexão coletiva. Alitta destaca a origem de suas conquistas.

Tudo o que conquistei é resultado de uma luta coletiva. As mulheres trans negras do passado abriram o caminho para que eu pudesse ser pioneira hoje, e agora eu estou pavimentando os caminhos para a próxima geração”, afirma.

A multiartista Alitta é da Rocinha, na Zona Sul do Rio /Foto: Murillo Mendes

Com uma indicação inédita ao Prêmio Shell, Alitta se destaca como uma das vozes marcantes no teatro e na cultura negra e LGBTQIA+, enquanto trabalha para abrir portas para novas gerações de artistas trans negras.

Agora, em sua atuação no palco e fora dele, ela se compromete a preparar novos caminhos para o futuro, consolidando a arte como uma ferramenta de estudo e resistência. Para 2025, Alitta prepara novos projetos, incluindo a segunda edição do festival The Face of Ball, desta vez com foco nos bailes funk. O evento é uma celebração à cultura Ballroom / Vogue sob a perspectiva do Cinema Novo com estética Afrofuturista. 

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