Defesa de Nego Di se manifesta sobre prisão de influenciador: “sem fundamento”

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A defesa do ex-bbb, humorista e influenciador Nego Di, que foi preso no último domingo (14) por suspeita de estelionato, se pronunciou sobre o caso. O advogado Hernani Fortini afirmou que a prisão de Nego Di em Santa Catarina não tem fundamento, e é ilegal. Nego Di foi alvo de uma operação do Ministério Púbico.

“Esperamos e confiamos que a Justiça identificará que a prisão preventiva dele é ilegal e sem fundamento. Não tem fundamento jurídico no momento. E estamos tomando as medidas cabíveis”, disse ele em entrevista à revista Quem. O influenciador teve o pedido de liberdade negado pela Justiça.

O humorista está sendo investigado por lavagem de dinheiro através de rifas virtuais, uma prática proibida. A Polícia Civil decretou sua prisão preventiva por suspeita de ter lesado seguidores em R$ 5 milhões. Ele já responde por estelionato desde 2022.

O advogado ainda pediu para que as pessoas e a mídia tenham cuidado na hora de divulgar o caso, ressaltando a importância de verificar as informações antes de compartilhá-las. 

“Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de Nego Di”.

A Justiça do Rio Grande do Sul negou, na noite de segunda-feira (15), o habeas corpus da defesa de Nego Di / Foto: Reprodução/Instagram

As autoridades investigam que o humorista pode ter aplicado um golpe em mais de 370 pessoas, ao anunciar produtos em uma loja virtual, onde é sócio, Tadizuera. Os clientes fizeram a compra dos produtos, por valores abaixo do mercado, mas nunca receberam as mercadorias.

O sócio de Nego Di na empresa, Anderson Boneti, também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Boneti foi preso na Paraíba em fevereiro, mas foi solto alguns dias depois. A Tadizuera funcionou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, até a Justiça exigir que a loja fosse retirada do ar. 

O inquérito da Polícia Civil apontou que o comércio não tinha estoque suficiente para honrar as vendas. Além disso, revelou que o famoso prometeu que as entregas seriam feitas, mesmo sabendo que não havia produtos suficientes para atender aos pedidos.

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