A empresa de segurança patrimonial Vector, envolvida na morte de João Alberto Silveira Freitas, há um ano, no mercado Carrefour, em Porto Alegre, irá pagar 1,8 milhões para indenizar famílias negras até 2027. Os seguranças terceirizados envolvidos no assassinato foram detidos em flagrante, acusados de homicídio. João Freitas foi espancado até a morte na unidade de Passo d´Areia na capital gaúcha, em novembro de 2020.
O dinheiro será destinado exclusivamente para ações no bairro D’Areia, onde serão distribuídas bolsas estudantis e cestas básicas para famílias pretas da região. Entre os segmentos estão 50% para bolsas de permanência para alunos contemplados com o PROUNI, 35% desses recursos será direcionado para bolsas de acolhimento para crianças de cinco anos no Bairro de D’Areia. Os últimos 15% serão destinados a aquisição de cestas básicas mensais para famílias da região.
A Vector também se comprometeu em iniciar ações de treinamento para todos seus dirigentes e trabalhadores, para assim gerar conhecimento de práticas discriminatórias e o racismo estrutural; o intuito desse treinamento é prever situações futuras de racismo e garantir um acolhimento desse público. Também foi pauta a ampliação do quadro de funcionários negros na empresa.
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