A Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam), em Salvador (BA) foi assaltada na madrugada desta segunda-feira (06). O prejuízo foi em média de R$10 mil. A instituição, que fica localizada no bairro do Pelourinho, ao lado do monumento da Cruz Caída, sofreu quatro roubos somente este ano.
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Esta semana, o portão da associação foi arrancado com uma barra de ferro, resultando em partes do imóvel destruídas, além de uma televisão e alimentos furtados. Do mesmo modo, o prédio, que também funciona como um museu para homenagear o ofício das baianas de acarajé, teve diversos itens de sua coleção danificados durante o assalto.
A Abam Nacional publicou em seu Instagram uma nota em que pede para os órgãos competentes darem atenção aos furtos que a instituição vem sofrendo.
“Suplicamos aos órgãos competentes, autoridades e policiamento do local que olhem nosso apelo. Nossa sede abriga bens materiais e imateriais que traduzem nossa cultura e ancestralidade, essas perdas recorrentes afetam toda nossa comunidade de Baianas e Baianos de Acarajé, mas também causam um dano irreparável à história da cultura baiana e brasileira“, escreveu a abam.
Igualmente, algumas pessoas também se manifestaram nos comentários dizendo que a recorrência dos atos criminosos é uma falta de respeito. “Até quando vai destruir nossas memórias? As autoridades precisam fazer alguma coisa para nos proteger”, escreveu uma internauta.
Conheça a Abam
A Associação Nacional das Baianas de Acarajé foi fundada em 1992, cujo trabalho visa a profissionalização de seus associados. A instituição possui núcleos em diversas cidades baianas, bem como em outros estados brasileiros, como Brasília e João Pessoa
Conheça a história e a importância das Baianas de Acarajé para a cultura brasileira aqui.
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