No ano de 2024, o palhaço Benjamin de Oliveira completaria 154 anos de nascimento e também neste ano, as obras do eterno Palhaço Beijo se tornam domínio público. Penando nisso, coletivos de palhaçaria e profissionais das artes celebram a data com um evento virtual, no próxima terça-feira, 11 de junho, às 21 horas, dia do seu aniversário.
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O evento será transmitido pelo canal do YouTube de uma das artistas que fazem parte do coletivo, Iôdoyá, e durante a live serão enviados documentos coletivos de solicitação de acesso ao acervo Benjamin, além da apresentação de proposta para comemoração dos dias do circo e palhaçaria preta e debate desta proposta.
O Documento a ser enviado ao Ministério da Cultura e instituições de Memória pode ser acessado aqui.
Nascido em 11 de junho de 1870, em Pará de Minas, interior de Minas Gerais, o palhaço, ator e cantor Benjamin Oliveira rompe com a escravização, em fuga com o Circo Sotero e, por meio das artes, registra suas produções, revoluciona comicidades com a sua existência e legado.
Benjamim é um dos responsáveis pela difusão do circo-teatro no Brasil, mesclando o ambiente e técnicas circenses com adaptações de clássicos da dramaturgia.
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Em pouco tempo, Benjamim de Oliveira conquistou outros admiradores famosos: do escritor Artur Azevedo (1855-1908), um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL); ao ator Procópio Ferreira (1898-1979), um dos grandes nomes do teatro brasileiro, que o apelidou de “Mestre de Gerações”.
Como dramaturgo, Benjamim escreveu peças, como O Colar Perdido, O Punhal de Ouro e Os Bandidos da Rocha Negra, e adaptou outras, como A Viúva Alegre, do compositor austríaco Franz Lehár (1870-1948). Benjamin de Oliveira morreu em maio de 1954, no Rio de Janeiro.