Rosiane Pinheiro responde críticas e faz desabafo: “ na infância fui abusada e minha madrasta me fazia de escrava”

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Rosiane Pinheiro, ex-dançarina da Gang do Samba, usou seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (8) para desabafar sobre os constantes ataques que tem sofrido nas redes sociais. A artista compartilhou relatos de críticas, traições e episódios dolorosos de sua vida, mostrando resiliência diante das dificuldades.

Comecei minha carreira em 1997, no Faustão, e críticas para mim só são o combustível. Já fui traída, roubada por marido e amigos em quem confiei tudo. Já me viraram as costas por acreditarem em fofoca sobre mim que nunca foi verdade. Já fui boicotada por pessoas em quem confiei minha carreira. Já quase fui morta em um acidente provocado propositalmente por uma pessoa com quem eu dividi a minha vida. Vocês acham mesmo que pessoas frustradas vão me parar? Me poupe”, afirmou Rosiane.

A ex-peoa também abriu o coração sobre sua infância difícil. Ela relatou ter sido abusada e maltratada pela madrasta, sofrendo violência física e psicológica. “Na infância fui abusada. Minha madrasta me fazia de escrava, queimava minha boca com colher quente e batia minha cabeça na parede para que eu fosse a serviçal da casa. E ainda assim me mantive bondosa. Nunca deixei a maldade alheia me tornar má“, lembrou.

Rosiane destacou ainda que os ataques virtuais são constantes: “Esses são os comentários DIARIAMENTE! Até quando, meu Deus, as pessoas são frustradas?” Ela afirmou que os traumas do passado a tornaram mais forte: “Entrei em depressão, a grande maioria sabe que me afastei de tudo. Agora estou erguida. Nada me derruba. É daqui para cima”.

A artista compartilhou também uma foto antiga em que pesava 100 quilos e enfrentava a depressão, denunciando o julgamento que sempre sofreu pelo aspecto físico. “Essa era eu com depressão, 100 quilos e com milhares de coisas que vocês não imaginam. Mas as pessoas só observavam o externo. Até hoje é assim”, desabafou.

Além de relatar experiências pessoais, Rosiane Pinheiro criticou a desigualdade racial no Brasil, reforçando que, apesar das conquistas, pessoas negras ainda enfrentam invisibilidade e desvalorização. “As pessoas falam muito sobre brancos ocuparem lugares de negros, mas a verdade é que nós, pretos, nunca tivemos nossos lugares. Sempre fomos jogados de escanteio, sempre tivemos que lutar por um espaço mínimo e, ainda assim, quando conseguimos, não somos tão valorizados quanto os brancos“, denunciou.

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