Segundo os dados da medição do Rio Negro, feita pelo Porto de Manaus, o rio voltou a subir após enfrentar a maior seca de sua história. Nesta segunda-feira (30), ele registrou 12,87 metros, 17 centímetros a mais do que a medição feita na última sexta-feira (27), quando estava em 12,70, o menor nível já registrado em mais de 120 anos.
O Rio Amazonas também voltou a subir 18 centímetros em cinco dias, conforme registro da régua fluviométrica do Porto de Itacoatiara. No dia 26 a marca era de 36 cm, e nesta segunda a marca já é de 54 cm.
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, mais de 60 municípios esinda estão em estado de emergência, e mais de 600 mil pessoas estão sendo afetadas pela falta de chuva. De acordo com o Porto de Manaus, neste ano, as águas começaram a baixar no dia 17 de junho na capital e assim seguiu por pelo menos 132 dias.
No inicio do mês, a capital também enfrentou um outro problema, ao amanhecer com muita fumaça, por conta das queimadas que atingiram Manaus. Com isso, ela ficou entre as cidades com pior qualidade do ar no mundo, conforme os dados divulgados pelo site World Air Quality Index, que monitora como está o ar em diferentes lugares do globo, considerando o quanto ele representa um perigo para a saúde.
Em comparação com as cinco cidades mais poluídas do mundo, Manaus estava perto de Déli, capital indiana, que atingiu a marca de 999 (IQA).
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