No início da semana o Rio Branco, principal rio de Roraima, atingiu a marca de 39 centímetros negativos. Essa é a segunda maior seca da história, desde que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), operado pelo Serviço Geológico do Brasil, em 1952. A última vez que o rio atingiu marcas tão baixas, foi em 2016, quando registrou a marca de 57 centímetros negativos.
A situação do rio é crírica desde outubro do ano passado, quando Roraima, no Norte do país, começou a enfrentar a seca extrema. Até o momento, no mês de março, não choveu na capital Boa Vista. Para o período, o esperado era de 39,2 milímetros de chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Com isso, barcos estão encalhados em bancos de areia, e pessoas atravessando o rio a pé, interferindo no dia a dia da população local.
Em fevereiro deste ano, o Rio Branco havia atingido dois centímetros, que até então foi a menor taxa registrada em 2024, segundo dados do Setor Operacional de Monitoramento da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).
Este ano, o estado registrou 2.295 focos ativos de calor, conforma dados do Programa Queimadas do Inpe – o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Com isso, Roraima está em primeiro lugar no ranking de focos de calor de todo o Brasil, em 2024.
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