“Quebra do estereótipo das competências de um profissional negro”, diz Anderson Oliveira sobre impacto de sua atuação como RP

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Anderson Oliveira é Relações Públicas de importantes iniciativas, uma delas é a TIM Music Rio, festival gratuito de música que começa a partir do próximo final de semana, na praia de Copacabana. Segundo ele, ser um profissional negro atuando na área de RP de um evento como esse é muito importante.

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Vejo como principal impacto a quebra do estereótipo acerca da profissão e das competências de um profissional negro“, explica Anderson, que também enxerga que essa é a “oportunidade de ter alguém com uma sensibilidade cultural capaz de conectar melhor o evento com a efetiva diversidade social que o Brasil possui“, diz Anderson, que também atua como Gerente de Negócios e Relacionamento.

Anderson Oliveira é Relações Públicas e Gerente de Negócios e Relacionamento /Foto: Léo Marinho

A line-up do evento, que acontecerá no Posto 4 da praia de Copacabana nos dias nos dias 25 e 26 de maio e 1º e 2 de junho, possui nomes como IZA, Djavan, Baco Exu do BluesRael e Preta Gil. Mas para além dos artistas diversos no palco, Anderson tem a missão de “favorecer a multiplicidade dos personagens, criando assim um cenário mais diverso, com a cara do Brasil“, entre os convidados a apreciar o festival.

Ainda segundo Anderson, participar e colaborar para a realização de grandes eventos e empreendimentos culturais como esse, representam uma grande responsabilidade não apenas do ponto de vista profissional, mas pessoal também.

Tenho uma grande responsabilidade, pois normalmente são grandes marcas como clientes, milhares de profissionais por trás, somando um grande público que tem expectativa de ter a melhor experiência possível. Quando se trabalha com eventos, não podemos perder o foco que estamos tratando de vidas“, afirma o RP.

Com um olhar voltado para melhorar a experiência que o evento proporciona, Anderson diz que é importante conectar o evento e quem o produz, a essa diversidade do país, retratada nos convidados que frequentam o evento. Mas que para que isso seja possível, há muito trabalho envolvido.

Não é uma tarefa fácil, porque o primeiro passo, caso não haja, é preciso conscientizar a empresa que a diversidade é um caminho essencial para uma país como o nosso. As empresas precisam entender que o diverso gera lucro. Se você se vê, você consome – esta é a lógica do mercado“, explica o profissional que ainda pontua que a inserção precisa ser verdadeira, e não como “maquiagem”, “pois o consumidor não é bobo“.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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