A empresa brasileira de entregas de alimentos, iFood, anunciou que tem novas metas para ampliar a diversidade de raça e gênero em cargos de liderança até dezembro de 2023. Fundado em 2011, o objetivo do negócio é que com a projeção, o alcance de mulheres entre todos os funcionários seja de 50%, e 35% em empregos de alta liderança. A meta racial é que a crescente chegue a 30% de negros em funções de poder e 40% em quadro geral de funcionários nos próximos dois anos.
Para Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis da empresa, conscientização, desenvolvimento, processo e benefícios são os quatro passos para que o propósito tenha sucesso. “Quando você olha a nossa plataforma iFood, tentamos desenvolver uma plataforma para todas as pessoas. Por isso, pensamos que precisávamos ter essa pluralidade também dentro de casa”, justificou ele sobre as razões do projeto.
Alterações inclusivas
Objetivando melhorar o processo seletivo, ocorreram mudanças nos questionários admissionais. Estão proibidas perguntas como as relacionadas aos filhos, direcionadas para mulheres, e sobre distância do local de trabalho, realizadas para moradores de periferias. Em outras etapas, mudanças também serão utilizadas. As descrições das vagas aderiram uma linguagem neutra e nas imagens foram adicionadas representações de negros e mulheres. Atualmente, o quantitativo de líderes do gênero feminino corresponde a 37%, já a alta liderança conta com 26% de mulheres. No quesito raça, os negros estão presentes em 19% das vagas executivas.
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Inclusão em formação
Para auxiliar no processo de formações de novos profissionais, o iFood promoveu parcerias com instituições da educação, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Reprograma, iniciativa de impacto social focado em ensinar programação para mulheres cisgênero e transgênero. Outras colaborações foram feitas com o Fórum e o Prêmio ID_BR (Sim à Igualdade Racial), a Mais Diversidade, Vamo AI, a Transempregos, a Indique uma Preta, Empregue Afro, entre outros. Além disso, foram criados programas de mentoria para que, essencialmente negros e mulheres, alcancem os cargos de liderança.