Uma professora do ensino fundamental foi suspensa por simular um “leilão de escravizados” em uma sala de aula em Massachusetts, Estados Unidos (EUA). O superintendente das escolas locais, Gregory Martineau escreveu uma carta nesta quarta-feira (29), informando o afastamento e repreendendo a ação da professora, que não teve a identidade divulgada.
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“Peço desculpas pelos eventos que ocorreram nas Escolas Públicas de Southborough. Reconheço que houve erros neste processo que complicaram ainda mais a situação. Em última análise, sou responsável por garantir que os alunos estejam em ambientes de aprendizagem seguros e de apoio”, disse o superintendente se desculpando com a comunidade escolar.
Na carta, ele revela que o primeiro incidente ocorreu em janeiro, quando a professora ensinava sobre o comércio triangular de escravizados e simulou um leilão com alunos negros na frente do quadro, analisando os dentes e a força das crianças. Segundo consta na carta, ele ficou sabendo do ocorrido pelos pais dos alunos.
No dia 24 de abril houve uma nova reclamação da mesma professora. A denúncia é de que ela estaria lendo um livro em voz alta, e disse a palavra “nigger”( termo ofensivo para os negros estadunidenses). Porém a palavra não está no livro didático, de acordo com o superintendente.
“Palavras desumanizadoras como xingamentos não devem ser ditas por funcionários ou alunos. O uso de tais palavras pode prejudicar os alunos e impactar negativamente uma discussão aberta sobre um tópico específico”, escreveu Gregory Martineau.
O Distrito iniciou uma investigação formal na época, e a educadora foi colocado em licença administrativa remunerada. Além disso, o diretor Valenti foi colocado em licença administrativa remunerada de 6 de maio de 2024 a 16 de maio de 2024. A licença administrativa remunerada permite uma investigação completa e imparcial. Atualmente, o Distrito está engajado nos procedimentos do devido processo legal com o educador que permanece afastado.
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