O policial militar Luan Felipe Alves Pereira, que arremessou um homem de uma ponte em São Paulo no início de dezembro, foi indiciado Corregedoria da Polícia Militar, por tentativa de homicídio. No mesmo caso, outros seis agentes também foram indiciados, sendo um por lesão corporal, um por peculato culposo e quatro por prevaricação.
O jovem de 25 anos, jogado pelo policial e identificado apenas como Marcelo, afirma que antes de ser jogado, foi agredido com golpes de cassetete e ameaçado pelo agente. Luan está preso desde o dia 05 de dezembro, enquanto cumpria expediente na Corregedoria da Polícia Militar. Atualmente o agentes está no Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.
Cerca de 13 agentes foram afastados das ruas para investigação. A Justiça Militar segue com o inquérito policial militar, com a possibilidade do Ministério Público oferecer denúncia, pedir novas diligências ou até o arquivamento do caso.
O caso ganhou grande repercussão quando um vídeo que mostra o momento exato em que o policial militar de São Paulo empurra o homem no bairro Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista, passou a circular nas redes sociais.
Em depoimento, Marcelo conta que após cair da ponte foi ajudado por pessoas em situação de rua que ficam no local, e depois pegou uma carona com um desconhecido até a UPA Santa Catarina. O homem também afirma que os policiais não pediram seus documentos e não perguntaram seu nome, só o perseguiram.
Luan já foi indiciado por homicídio em 2023. Após uma ocorrência em Diadema, região metropolitana de São Paulo, um homem foi morto com 12 tiros, por Luan. O caso foi arquivado em janeiro deste ano, depois que o Ministério Público se mostrou favorável ao arquivamento alegando que houve legítima defesa do policial.
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