Polícia encerra inquérito que investigava o mural Deus é mãe

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O mural foi alvo de denúncias em janeiro deste ano – Foto: Cura

No último sábado (27), o Ministério Público de Minas Gerais deu parecer favorável para o arquivamento do inquérito aberto pela Polícia Civil de Minas Gerais, que investigava suposto crime ambiental cometido pelos idealizadores do Circuito Urbano de Arte (Cura). Em uma publicação no perfil do Instagram Cura, o grupo agradece a todos que denunciaram o abuso. “Mais uma vez, a gente queria agradecer imensamente a todes que se juntaram à nós para denunciar este absurdo. Apoiar a arte em tempos tão sombrios é defender a liberdade e lutar contra o autoritarismo”, escreveram.  

Na mesma publicação o Cura diz aguardar ainda outras decisões por parte da justiça, mas ressalta que esse é o primeiro passo para que esta perseguição ilegal e racistas seja encerrada. O grupo celebra também na postagem que alguns artistas, entre eles Robinho Santana, autor da obra “Deus é mãe”, foram convidados para participar do festival “Verão sem Censura”, em São Paulo.  

“Mas este não é o único motivo que temos pra comemorar. Os artistas Robinho Santana, Poter, Lmb, Bani, Tek e Zoto foram convidados para participar do festival ‘Verão Sem Censura’, que acontece em São Paulo no mês de março, onde irão pintar juntos um novo painel a favor da liberdade de expressão e artística”, festeja.   

Entenda o caso  

No final de janeiro a polícia instaurou um inquérito para investigar suposto crime ambiental no mural feito por Robinho Santana de quase 2.000 m², batizado de “Deus é mãe“. A obra em questão traz uma imagem de uma mãe carregando os dois filhos. O artista convidou alguns colegas para fazer uma intervenção em sua obra, que foi emoldurada com a caligrafia do pixo.

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