
Os cinco estudantes do Colégio Franco Brasileiro, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, que escreveram mensagens racistas, ofendendo uma colega de turma, foram identificados e serão ouvidos pela polícia. Também foi chamado para depor um representante da escola. De acordo com a Polícia Civil, após todos serem ouvidos, o procedimento será encaminhado ao Ministério Público Estadual.
Na úlitma quinta-feria a estudante Ndeye, de 15 anos, e seu pai, o professor universitário Mamour Sop Ndiaye, de 45, prestaram depoimento nesta quinta-feira na 9ª DP, no Catete, Zona sul do Rio. Mamour cogita acionar judicialmente o Colégio Franco-Brasileiro e também os alunos responsáveis pelas ofensas.
Estudante ganha 2 bolsas integrais em colégios particulares
O pai de Fatou decidiu tirar a filha do colégio onde a jovem estudava desde os 5 anos, após as mensagens racistas relacionadas a menina, trocadas por alunos da instituição. Segundo o pai da adolescente, o colégio enviou um ofício ao Conselho Tutelar, mas mesmo assim a família optou por retirar a filha do colégio Franco-Brasileiro.
“Você, mãe ou pai, você deixaria a sua filha ou filho sentar ao lado de alguém que quer vendê-la na internet? Como seria a auto estima do seu filho que quer buscar o saber?”, disse Mamour em entrevista à TV Globo.
Após a decisão da família de trocar a jovem de escola, dois colégios da Zona Sul carioca ofereceram bolsas integrais à estudante. “Independentemente de onde eu estiver vou continuar lutando!”, disse Ndeye.