A isenção do Imposto de Renda para quem recebe até cinco mil reais por mês tem o apoio de 79% dos brasileiros, segundo uma pesquisa do instituto Quaest. O estudo, encomendado pela Genial Investimentos, foi divulgado nesta quarta-feira (8) e revela um crescimento no apoio à proposta em relação ao mês de julho.
O estudo, que ouviu 2.004 indivíduos com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro, mostra um crescimento no apoio à medida em comparação com julho, quando a taxa de aprovação era de 75%. Atualmente, 17% se declaram contra a isenção, enquanto 4% não souberam ou não responderam. A pesquisa possui margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.
O conhecimento sobre a proposta também aumentou entre os entrevistados. Segundo a Quaest, 67% afirmaram estar cientes do projeto, um patamar superior aos 56% registrados em junho. Os que desconhecem a iniciativa representam 33%.
Para equilibrar os cofres públicos com a isenção na faixa de renda mais baixa, a medida prevê um aumento na tributação para os contribuintes mais ricos, e também é apoiado pela maioria dos brasileiros, com 64% a favor de tributar os mais ricos.

A expectativa de que a isenção trará uma melhora significativa nas finanças pessoais também apresentou alta, subindo de 33% em setembro para 41% em outubro. Esse otimismo, de acordo com a pesquisa, foi impulsionado principalmente por eleitores que se declaram bolsonaristas. Nesse grupo, a percepção de que haverá uma melhora importante saltou de 23% para 36%, uma variação de 13 pontos percentuais. Nos demais segmentos políticos analisados, lulistas, esquerda não lulista, direita não bolsonarista e os sem posicionamento, as oscilações foram positivas, mas dentro da margem de erro.
A mesma pesquisa da Quaest abordou outros temas, indicando que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar com a desaprovação após nove meses. Além disso, 49% dos entrevistados acreditam que o presidente saiu mais forte após seu encontro com Donald Trump na ONU, contra 27% que avaliam que ele saiu mais fraco. O levantamento também registrou uma queda no número de pessoas que consideram que a economia piorou no último ano.
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