Paraná confirma sétima morte e 20 feridos internados após tornado

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Segundo atualização divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, nesta terça-feira (11), o estado chegou a sete mortos em consequência do tornado que atingiram a região na sexta. A nova vítima é José Eronides de Almeida, de 70 anos, morador de Rio Bonito do Iguaçu. Ele passou mal no sábado e morreu ainda na Unidade de Saúde Central, após uma insuficiência cardíaca aguda.

De acordo com o órgão, a morte passou a constar no balanço oficial porque o caso foi encaminhado pelo município como estresse pós-trauma provocado pelo tornado. Agora são seis vítimas em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava. Quatro dias depois das tempestades, 20 feridos seguem internados. São 11 pacientes em Guarapuava, seis em Laranjeiras do Sul e três em Cascavel. O número de feridos que precisaram de atendimento já chega a 835, segundo os dados mais recentes da Sesa.

A pasta informou que o atendimento hospitalar vem sendo mantido com reforço de insumos enviados durante o fim de semana, incluindo frascos de soro, ataduras, seringas, compressas e agulhas. Ao todo, foram distribuídos 16 mil itens, de 18 tipos diferentes.

No domingo, o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas na área urbana e afirmou que não havia desaparecidos. As equipes passaram a atuar na recomposição dos serviços essenciais, como retorno da energia, abastecimento de água e organização da distribuição de alimentos e doações.

O último caso passou a constar no balanço porque o caso foi encaminhado pelo município como estresse pós-trauma provocado pelo tornado – Foto: Mauricio Tonetto / Secom.

Rio Bonito do Iguaçu, com cerca de 14 mil habitantes, foi a cidade que mais sofreu com os ventos, que chegaram a 330 km/h e destruíram 90% das casas. O prefeito Sezar Augusto Bovino informou que o município será reconstruído e o governo estadual destinou 50 milhões de reais do Fundo Estadual de Calamidade para auxiliar as famílias, com possibilidade de até 50 mil reais por residência, após aprovação da Alep.

A tragédia deixou cenas descritas como “de guerra”, nas palavras do subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Jonas Emmanuel Benghi Pinto. Entre os casos mais marcantes está o de José Gieteski, que morreu depois que a casa onde estava foi arremessada pela força do tornado. “Em um minuto, um minuto e 20 segundos, foi como se caísse uma bomba”, relatou o filho, Antonio Gieteski. “A casa dele foi arremessada uns 30 metros de distância. Nesse impulso, ele foi junto e as madeiras caíram em cima.”

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Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

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