O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), sancionou o Projeto de Lei (PL) que institui 10 de março como o Dia do Conservadorismo na cidade do Rio de Janeiro. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (11). Um dos idealizadores do projeto é Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível.
Os vereadores Alexandre Isquierdo (União), Carlos Bolsonaro (PL), Felipe Michel (PP), Rogério Amorim (União) e Zico (PSD) são os autores do projeto que de acordo com o texto tem como proposta, “As ideias do conservadorismo são baseadas em conceitos tradicionais enraizados em uma sociedade, sendo muitas vezes influenciadas por princípios cristãos. A data tem como objetivo rememorar princípios caros ao conservadorismo, como a família, a religião, a ordem, a liberdade”.
“Em contraposição ao globalismo, o conservadorismo foca na continuidade e estabilidade das instituições, opondo-se a qualquer tipo de movimentos que provoquem ruptura radical da ordem estabelecida”, diz outra parte do texto.
O projeto havia sido aprovado na Câmara Municipal em junho de forma simbólica, sem votação nominal e aguardava apenas a sanção do prefeito Eduardo Paes. As vereadoras que se posicionaram contra a aprovação da proposta foram Luciana Boiteux (PSOL-RJ), Monica Cunha (PSOL-RJ) e Monica Benicio (PSOL-RJ).
Em outras casas legislativas também estão sendo propostos o Dia Municipal do Conservadorismo. Em 2022, um projeto semelhante foi aprovado em Recife, capital de Pernambuco, enquanto em Curitiba, no Paraná, ainda está em processo de tramitação.
Carlos Bolsonaro atua como vereador desde 2001, tendo mais de 20 anos no parlamento carioca, este é o quarto projeto de lei do vereador aprovado neste ano.
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