Oruam tem se destacado como um dos líderes nas manifestações de Direitos Humanos nas últimas semanas. Ele respondeu neste domingo (08) a uma publicação do governador Cláudio Castro (PL). O político anunciava o afastamento dos policiais envolvidos na operação que matou Herus Guiamãres, no Santo Amaro, Rio e o artista respondeu: “Obrigado governador, pelo mínimo”.
O governador anunciou que determinou o afastamento dos responsáveis por autorizar a operação e revelou que garantiu ao Ministério Público que o governo do Estado ajudará com as imagens para apuração do caso, que vitimou o jovem Herus Guimarães, de 18 anos, que estava no Santo Amaro devido a festa junina e dança de quadrilha.
Além da resposta no x (antigo Twitter), Oruam esteve presente na manifestação pela morte do jovem, fez fala publica, vídeo, e pediu o fim da violência policial nas favelas. Chama atenção, porque nas últimas semanas o cantor de Trap já havia liderado manifestações pela soltura do MC Poze.
“Hoje as ruas do Rio estão sujas com sangue inocente, o Santo Amaro está chorando”, escreveu na legenda do vídeo em que protestava.
Oruam fez camisa, participou dos protestos, acolheu a família e pediu que Poze tivesse direito ao devido processo penal sem violência. Oruam ainda pediu conselho a internautas para saber como se organizar politicamente.
O MC recebeu respostas de políticos como Érika Hilton, militantes e intelectuais como Jones Manoel, pessoas ligadas a setores da sociedade civil organizada. O cantor chegou a cursar psicologia na faculdade e vem se destacando com a campanha “MC não é bandido”, que pede dignidade e que trabalhadores do funk e do Trap não sejam lidos como bandidos.

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