Obra musical de Gaby Amarantos é reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará

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Meu trabalho é pautado em orgulhar o meu povo“, disse a cantora e compositora paraense Gaby Amarantos ao comemorar nesta terça-feira (03), que sua obra musical foi reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Emocionada e com uma blusa com a bandeira do estado, a artista agradeceu a iniciativa. “Que alegria, que felicidade. Eu estou em êxtase porque são muitos anos, muita luta trabalhando com o tecnobrega/tecnomelody, sempre acreditando nesse estilo. Quantas vezes eu ouvi que essa música era de bandido, que nunca ia fazer sucesso no Brasil, que eu estava acabando com a minha carreira“, desabafa.

A cantora que não escondeu a felicidade e não poupou palavras para agradecer pela homenagem, também destacou que tem a missão de fazer com que a música e o movimento cultural periférico que vem do estado do Pará, seja reconhecido. A artista também destacou a importância de ser uma mulher negra e periférica tendo seu trabalho reconhecido. O projeto da deputada Lívia Duarte (PSOL) foi aprovado por unanimidade.

Lembrando que a artista também tem em seu currículo o Grammy Latino que venceu no ano passado, na categoria ‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa’, com o álbum “Technoshow”, nessa que foi a terceira indicação dela ao prêmio. A vitória com o terceiro álbum de sua carreira faz uma homenagem a cultura do Pará e ao ritmo que a consagrou dentro e fora do Brasil.

Gaby também tem entre seus maiores sucessos a canção “Ex Mai Love”, que foi tema da novela da Globo Cheias de Charme (2012), e hit de seu primeiro disco solo, “Treme. A artista também é apresentadora e atriz em filmes e novelas.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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