Ministério do Interior divulgou nesta segunda-feira (11) que números de mortos chegou a mais de 2.800 após terremoto nos arredores de Marrakech, Marrocos. O terremoto ocorreu na última sexta-feira (08), de acordo com Centro Marroquino de Pesquisa Científica e Técnica com magnitude de 7, a maior já registrada na história moderna do país.
Equipes de busca do Marrocos e de outros países estão procurando por desaparecidos e resgatando feridos. A província de Al Haouz, no centro-sul do país, foi o epicentro do terremoto. Militares da Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes e do Catar são alguns dos países que integram a rede de ajuda ao país.
De acordo com notícia da agência Reuters, o tipo de construção de casas na região afetada dificulta as buscas, pois são feitas de barro, pedra e madeira bruta.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a demora do governo marroquino em aceitar ofertas de ajuda e solicitar auxílio também tem sido outro fator que dificulta ajuda internacional. Até esta segunda-feira (11), de acordo com a ONU, o Marrocos não havia enviado solicitação oficial de ajuda humanitária.
O presidente da Turquia Erdogan, disse estar disposto a ajudar o Marrocos, já que a Turquia também passou por um terremoto em fevereiro deste ano.
O presidente da França Emmanuel Macron também disse estar a disposição, para ajudar. Em um discurso Macron disse: “As autoridades marroquinas sabem exatamente o que pode ser entregue, a natureza e o momento. Estamos à sua disposição. Fizemos tudo o que podíamos. No momento em que solicitarem esta ajuda, ela será distribuída”.
Sobreviventes relataram cenas de terror em entrevista a Reuters. “Quando senti a terra tremer sob meus pés e a casa se inclinar, corri para tirar meus filhos de lá. Mas meus vizinhos não conseguiram”, disse Mohamed Azaw. “Infelizmente, ninguém foi encontrado vivo naquela família. O pai e o filho foram encontrados mortos e eles ainda estão procurando a mãe e a filha.”
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