O jogador Neymar Jr. foi questionado, durante coletiva de imprensa da última segunda-feira (13), sobre a declaração do meio-campista tcheco Jakub Jankto, que assumiu ser homossexual em publicação nas redes sociais.
O brasileiro não sabia da notícia até o momento em que foi questionado, mas exaltou o jogador: “É um dia importante pela forma de se expressar. Eu não tenho preconceito com nada. Acho que o preconceito, hoje em dia, tem que ser cada vez menos com tudo, homofobia, racismo… tudo que for possível”.
Neymar ainda reforçou que “todo ser humano tem o direito de ser o que quiser”, e que não se pode proibir ninguém. “Você tem que ser livre, tem que entender o que a pessoa quer. Ela tem livre e espontânea vontade para fazer o que quiser”, disse.
Jakub Jankto, do Sparta Praga, recebeu total apoio do atual time. Se assumir homossexual dentro do futebol são revelações raras, uma vez que o futebol é considerado um dos esportes mais machistas e com milhares de denúncias de homofobia.
Casos de racismo no esporte
Nos últimos meses, jogadores brasileiros de futebol e basquete têm sofrido casos de racismo dentro e fora das quatro linhas. Vinicius Jr., jogador de futebol e atacante do Real Madrid, e Yago Mateus, que joga pelo Ratiopharm Ulm, da Alemanha, foram vítimas de ataques racistas, ambos na Espanha.
A torcida do Atlético de Madrid, antes do jogo contra o Real Madrid, na quinta-feira, 26 de janeiro, pelas quartas de final da Copa do Rei, fez um boneco, com a camisa de Vini Jr. e o pendurou pelo pescoço em uma ponte na cidade, representando um enforcamento. Já Yago, foi chamado de “macaco” por torcedores em Badalona, durante a EuroCup de basquete.