“A cannabis mudou completamente a minha vida. Eu não estaria lutando, não participaria desses eventos esportivos se não fosse a cannabis.”. Um dos maiores boxeadores da história do esporte, Myke Tyson é usuário de maconha e além disso, é defensor assíduo dos efeitos positivos na vida dos consumidores. A entrevista foi dada pelo lutador a UOL.
Tyson coleciona 44 vitórias de 50 lutas e aos 58 anos, se prepara para lutar contra o youtuber Jake Paul de 27 anos, no próximo dia 15, no Texas. Myke também fala que usa a erva durante períodos intensos de treinamento para a luta. “Por que não usar? Me inspira a treinar mais pesado”, disse.
O lutador foi uma das celebridades que mais lucrou com o mercado da cannabis, principalmente de Nova York. Na cidade, o uso da maconha é legalizada para uso recreativo desde 2020 e a licença para venda é liberada desde o final de 2022. Ele também é um dos principais artistas ligados à marca de cannabis dos EUA.
Da marca do lutador, seu maior sucesso é o Tyson 2.0 onde a embalagem faz alusão a orelha mordida de Evander Hollyfield. Myke Tyson mordeu a orelha do seu adversário e consagrou o gesto como uma das maiores polêmicas do esporte. Os produtos vendidos incluem flores, vaporizadores e comestíveis no formato de orelha.
Em 2019, o astro disse ter gastado pelo menos US$ 40 mil em maconha por mês e afirma cannabis como um estilo de vida.
Maconha e os efeitos benéficos
A molécula mais psicoativa da cannabis é o THC, ela atua como relaxante muscular e anti-inflamatório. Dos benefícios, ela ainda produz efeito anticonvulsivo, antidepressivo e anti-hipertensivo. Além de poder ser usado como analgésico e no tratamento para aumentar o apetite, segundo a Fiocruz.
Não são poucos os benefícios potenciais da maconha, trabalhos diversos revelaram que cannabinoides naturais ou sintéticos, desempenham um papel fundamental na modulação da dor, formação e arquivamento de memórias, controle dos movimentos e também na resposta imunológica, cita o Dr Drauzio Varella.
“Com tal espectro de ações em patologias tão diversas, só gente muito despreparada pode ignorar o interesse medicinal da maconha.” completa ele.
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